Encontro dentro da alma os velhos erros
Que tanto poderiam me trazer
Além do desvario e desprazer
Em tétricos cenários meus desterros,
Olhando para além, supernos cerros,
O mundo se desnuda sem saber
Do quanto se desenha ao perecer
Rasgando sobre as vias, seus enterros,
Negar o que de fato se desnuda
Na marca mais sutil em cada muda
As aves se libertam do passado,
O medo do que fomos não tem nexo,
E quando me desenho em tal reflexo,
Meu mundo sem sentido, malfadado...
MARCOS LOURES
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