A mão que arando a terra purifica
E gera nova vida após o grão
Do todo mais sublime uma expressão
Da vida por si mesma rara e rica,
O quanto dentro em nós isto edifica
Traçando com firmeza a direção
Presume nesta eterna floração
A sólida beleza que assim fica.
O corte dos espinhos vale o aroma
E o tanto se mostrara além da soma
Multiplicando o todo num só rumo,
E quando dos estrumes vejo a vida
Brotando, cicatriza tal ferida
E traz de uma existência o raro sumo.
marcos loures 2018
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