sábado, 3 de março de 2018

E vens quando trazes tua farsa.
Destraçando o momento em gargalhadas.
Trilhando sem destino, e sem estadas,
A face se mostrando, e me disfarça.

À margem prosseguindo algum lugar,
Tomando o pensamento que me invento
A tempestade dita o sentimento,
Promessas de ternura a destroçar.

Reflito a queda quando deva em dores
Máscara a tola rota sem destino,
No riso mais atroz; o canto (afino)
O prazo determina, em teus horrores,

Depois as garras desta moldam ritos
Cenários perceber anos aflitos...

Marcos Loures

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