Ouvir a voz que possa após da queda,
Enquanto se perceba além do nada,
Deixando conceber, imagem cada,
A fonte sem destino, ou menos seda,
Um extremo caminho eu perco a rota,
E tento outro momento que permita
Vencer a luz tomando este eremita
A vida dominando e me derrota.
Saber quando denota a amarga lida,
Permito-me sonhando e nada vejo,
A luta desenhada sem desejo
Arcando que pudera já perdida
Moldando me percebo e sinto assim
Vivendo o quanto resta, ao menos, fim...
Marcos Loures 2018
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