Seguindo a mesma história, a solidão,
Ouvindo o velho credo, desenhado.
O dia repetindo este passado,
Encontro nesta farsa e vejo o não.
Pudera perceber sem ter a sorte,
Singrando em versos tolos mar distante
E sigo caminhar neste constante
Do corte penetrando, nada aporte,
E bebo em goles dores que me trazes
Disfarço e tento a face noutro dia,
E quando o quanto, dita, caberia,
A queda desdenhada, sem as bases,
Contento-me e mais nada, sinto apenas,
À morte me conforte e já condenas...
Marcos Loures
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