Meu mundo desenhando em pleno inferno,
Sarcástica gargalha abutres vens
Dos sonhos, cegas, luz, dias mortos jovens.
Ou pelo menos outro possa ao fim hiberno,
Seguindo pelo menos tenha a sorte
Diversa solidão mostrasse paz,
E quando desenhar pudesse em jaz
A ventania e veja o que conforte
Rasgando a carne em viva, outro momento,
Levado que deixaste meu enredo,
Não possa, e te sentir bebendo o medo,
Outrora conseguir, e mesmo tento.
Porém cansado vejo a mesma vida,
Jogada sem sentido, e já perdida...
Marcos Loures 2018
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