Por vezes é preciso estar sozinho
E nisto se evolui para o Nirvana
Destarte a própria vida nos engana
E traz cada roseira em ledo espinho,
O manto se mostrara em descaminho
E a luta na verdade mais profana
Expressa o quanto o todo ora se dana
Num ato sem sentido e mais mesquinho,
A fuga para o tanto nega o quanto
E neste desenhar nada garanto,
Somente a solidão que por ventura
Traduz evolução em alma e passo,
Assim cada momento aonde eu traço
A luta se transforma e já perdura.
Marcos Loures 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário