Podendo deste amor somente em queda
Fartaste de buscar em desencanto,
Nos olhos desenhando aonde pranto
Disfarçando somente a vida seda
Quem dera ter a vida noutra face
E amar seguir vencido e nada reste,
Ainda quando o tempo velha peste
Houvera então a morte que me trace
Deixando a marca desta velha luta
Fizeste deste nada quando resta
A vida em fresta ainda mostra festa
Palavra refazendo a lavra bruta
E bebo em tua boca outro resquício
Ou mesmo mergulhar o tolo vício...
Marcos Loures 2018
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