A mão que maltratasse quem precisa
Vencer eternamente contra a vida,
A face noutra farsa concebida,
A tempestade cala a própria brisa.
E quem pudera acreditar e avisa,
Versando sobre o fato, a lida,
Que tantas vezes sempre acida,
O céu em medo agora me matiza.
Levado pela imensa tempestade,
O mundo sem destino, segue além,
E quando noutro rumo, sou ninguém,
E sinto quanto possa acreditar
Quem tente imaginar, a claridade,
E busco sem se sentir algum lugar...
MARCOS LOURES.
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