sábado, 24 de março de 2018

AMIGA

Amiga, quanto tempo em nossa vida,

Sentindo o sentimento quase morto.

A porta da saudade construída,

O mar, pura falésia, nega porto.



Buscando se encontrar, distante mar...

Sabendo que não temos quase nada.

Vencido por procelas, sem parar,

A noite se mostrando des’perada...



Amiga, quando os ventos atormentam,

E toda uma tristeza desce brusca.

As mãos abandonadas não esquentam,



A gente se perdendo nesta busca...

Amiga, tanto amor que já perdi...

A sorte é que estavas bem aqui!

MARCOS LOURES

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