Apenas percebendo escuridão
Vivendo por momentos, sem lume,
E quando se presume, se acostume,
E o tempo sem destino, traz o não.
Versando sobre o quanto nada em vão,
Queria sem sentir este perfume,
E todo este delírio, meu costume
Refaça o que pudera, olhos virão!?
Mas sei dos desenganos os engodos,
Os erros na verdade são meus todos
E beijo desta face destruída
Deixando o que perceba a própria vida,
Jogado sobre as pedras do caminho,
Meu mundo sem descanso, sem um ninho...
MARCOS LOURES
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