Sabendo quando grasse a dor que denue
Trazendo o sofrimento que recebo,
O mundo noutro vago, ora percebo,
Felicidade? Empreste embora tênue
O quanto tantas vezes, continue
A luz quando outrora não mais veja,
E a fonte que suprime, outra peleja,
A sorte sem calando; descontinue...
Transmudo em face o todo noutro rumo,
E sei quando em verdade, vedo e assumo,
Das farpas destruindo após a lida.
Já não me caberia perceber,
Nunca mais pensaria o quanto é ser,
Jogada sobre as quedas, seja a vida...
MARCOS LOURES
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