Ouvindo o canto que me transforme além
Da sina feita em mais terríveis dias,
Trazendo em cada verso o que darias,
Sem nada do caminho, nada vem.
Reparo meus temores, sou ninguém,
E quantas vezes; nunca mais trarias,
Os olhos noutro rumo nada havia,
Tampouco se mostrasse e ser ninguém;
Refaço meus temores, jamais possa,
A queda da esperança, alguma troça
Destroça cada sonho sem descanso,
Vivendo são somente o que inda resta,
A senda no vazio e busco a fresta,
E tento disfarçar, e nada avanço...
MARCOS LOURES
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