Trazendo em minhas mãos, a vida esparsa,
E quanto mais pudera imaginar
Sabendo quando a vida ao demonstrar,
E todo este cenário molda a farsa,
Quisera ser amor, e já disfarça,
O todo no vazio ao se mostrar,
Ainda além deveras ao luar,
Somente o se mostrasse ser comparsa,
Vivendo tão distante de se queira,
O mundo se desenha em brincadeira,
Tomando a cada queda o que me reste;
O manto destroçado e nada veja,
A cada instante sinto esta peleja,
Meu mundo sem destino segue agreste...
MARCOS LOURES
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