Procuro algum descanso e na batalha
A vida se desnuda plenamente
E quanto mais se molda e tanto mente
O corte noutro tom além se espalha,
E a poesia trama enquanto atalha
Ousando ver o mundo que não sente
E sei do quanto possa e não mais sente
Quem tanto desejasse e assim batalha
Vencido pelo sonho aonde atalha
A luta sem sentido e plenamente
O verso que pudera agora espalha
Tomando já de assalto enquanto mente,
Meu mundo em decadência sempre mente
E traça o que pudera, mas não sente,
E segue seu caminho onde se espalha
E corta como fúria na batalha
Gerando este vazio plenamente
Aonde uma esperança em vão atalha,
E quando noutro passo a vida atalha
Tentando alguma sorte e já mente
O todo desejado plenamente
Expressa o quanto quer, porém não sente,
E o verso traduzindo o que batalha
Somente no vazio ora se espalha,
E quando a solidão tanto se espalha
Marcando com terror o quanto atalha
A fúria mais atroz, nesta batalha,
Entoa o que deveras sempre mente
E dita o dia a dia que não sente
Sabendo do vazio, plenamente,
E sinto que se molde plenamente
E nada do que possa agora espalha
Vagando sobre o quanto ora se sente
E mesmo quando o tempo em vão atalha
O passo que tentara sempre mente
E nega o que pudesse em tal batalha,
A vida já batalha plenamente
E gera o quanto mente e assim espalha
O passo quando atalha não se sente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário