Não quero e nem tivesse noutro instante
O tempo em minhas mãos ou mesmo enquanto
O vento no meu rosto acaricia
E bebe a sensação do quanto possa
Viver entre diversas ilusões
E nisto a minha sorte se desenha,
O tanto que alegria ora desenha
Gerando noutro tempo, um vago instante,
Presume o que pudera e já buscasse
Sabendo da verdade por enquanto
E nisto o quanto tento e nada possa,
Apenas me roçando acaricia,
O sonho que decerto acaricia,
O mundo quando a sorte se desenha
E nisto com certeza sempre possa
Tramar o que se viva noutro instante
E o todo quando vejo por enquanto
Presume muito além das ilusões,
E vendo o meu caminho em ilusões
E sei que esta vontade acaricia
Levando a minha vida agora, enquanto,
O tempo noutro rumo se desenha
Traçando novo sonho a cada instante
E nisto vivo além do que mais possa,
E sei que na incerteza do que possa
Marcar com mais anseio as ilusões,
Vivendo a cada passo um novo instante
E vendo o quanto a sorte acaricia,
Gerando muito além do que desenha
A sorte que se mostra por enquanto,
E a vida sem saber nem mesmo enquanto
Ferisse quem decerto não mais possa
Lutar contra o que tanto se desenha
Perdido entre as diversas ilusões
Enquanto a própria sorte acaricia
Tateia no infinito num instante,
Meu mundo num instante e por enquanto
Somente acaricia o quanto possa
Grassando as ilusões que ora desenha...
MARCOS LOURES
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