Não quero ser apenas o que sonha,
Vagando pelas noites invernais,
E nem sentindo o sonho me roçando
Vivendo da esperança que se tenta
Vencendo os descaminhos sem jamais
Ousar noutra vertente em medo e paz.
O quanto do caminho negue a paz
O verso que deveras dita e sonha,
Marcando o quanto sente sem jamais
Traçar momentos rudes e invernais
No quanto se presume e ora se tenta
Sentir esta esperança me roçando,
O tanto que se molde ora roçando
O sonho de uma luta ou mesmo a paz,
E nisto o que pudesse e agora tenta
A vida sem sentido e sei que sonha
Vencendo os erros tantos, invernais,
Tocando o quanto fora, sem jamais.
Meu tempo traduzido no jamais
E a morte mansamente me roçando,
Pousando nos anseios invernais
Marcando em sortilégio a minha paz
O tanto que se queira também sonha
E nada da emoção a vida tenta,
E sei do que pudesse e já se tenta
No canto desenhado no jamais
O rumo que se perde e além já sonha
Uma alma tantas vezes me roçando
Numa expressão que roube a minha paz
Enfrenta desafetos invernais
E sei dos meus momentos invernais
No quanto se pudesse e sei que tenta
Esta alma no caminho sem ter paz
Vagando sem saber sequer jamais
O quanto poderia já roçando
O todo que deseja e mesmo sonha,
E quando já se sonha em invernais
Anseios, vou roçando o que se tenta,
Gerindo sem jamais saber a paz.
MARCOS LOURES
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