Tentáculos da vida me tocando,
Rasgando e com ventosas sugam sonhos,
Diversos calabares e eu sozinho
Imerso nos temíveis pesadelos,
Os passos se perdendo no vazio,
E a noite se moldando mais sombria
A vida se desenha tão sombria
E sinto o meu passado ora tocando
Com garras afiadas o vazio
Que imerge nos meus dias, vagos sonhos,
E sei do quanto viva em pesadelos
Morrendo dia a dia, mais sozinho.
O tempo se anuncia onde sozinho,
Encontro a farsa tétrica e sombria
Imersa nos temíveis pesadelos
E quando me aproximo mal tocando
Os tantos delirares dos meus sonhos
Encontro o meu caminho ora vazio,
Sentindo este bafejo, eu vou vazio,
E tanto quanto possa mais sozinho,
Ainda me rondando velhos sonhos
E neles a verdade tão sombria
Do quanto poderia me tocando
Os ermos destes tantos pesadelos,
E quando percebendo pesadelos
Aonde quis a paz, sinto o vazio,
E nele a solidão que me tocando
Expressa o caminhar rude e sozinho
Enquanto a noite desce tão sombria,
O mundo noutra farsa em duros sonhos,
E quando se percebem tantos sonhos
Morrendo a cada instante e os pesadelos
Tornando a minha vida mais sombria,
Olhando sem ter nada num vazio,
O quanto se anuncia tão sozinho
É como a solidão já me tocando,
E sinto me tocando velhos sonhos,
E neles vou sozinho em pesadelos,
A noite no vazio é mais sombria...
MARCOS LOURES
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