A vida traduzindo esta ilusão
Da qual eu me alimento e não consigo
Vencer o mais completo desabrigo
Marcando os dias turvos que verão
Meus olhos noutro prumo e direção
Aonde se tentara ser amigo
Separo no final o joio e o trigo
E sigo sem saber tal procissão.
Capacitando o mundo em tom suave
Apenas o que possa tanto entrave
Futuro mais audaz, ou menos rude.
Enquanto a poesia ora me escude
O prazo dilatado da esperança
Aos poucos sem proveito ora se cansa.
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