Ainda que pudesse ter no olhar
A fonte iridescente da emoção,
O tempo se mostrara desde então
Qual fora um barco imerso em pleno mar,
Aonde sem saber como ancorar
Há tempos já perdendo o seu timão,
A luta se moldando e o sonho em vão,
Um cais jamais pudesse se mostrar.
Ousando crer nas tramas que tu teces,
E ver neste não ser raras benesses
Embora saiba bem do quanto reste,
O verso sem proveito, encanto vago,
O mundo noutro tom quando divago
Enfrenta a solidão, temível peste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário