domingo, 21 de agosto de 2011

AUSENTE

Ausentes dos meus olhos luzes, sonhos,
E sei dos descaminhos onde tanto
A vida se mostrara em desencanto
Gerando dias rudes e medonhos,

Os passos entre enganos, enfadonhos,
O quanto se deseja e traça o pranto
E quando solitário ainda canto,
Tateio dias mansos e risonhos,

Porém neste vazio se concebe
A luta sem descanso em rude sebe
No vento desdenhoso da ilusão,

Ainda que pudesse ter no olhar
O sonho quanto tente desvendar,
Meus dias no final se perderão...

Nenhum comentário: