Quem diz felicidade não conhece
Da vida nem sequer mínima parte,
E quando se fizesse assim descarte
O todo não merece qualquer prece,
Aos poucos esperança já fenece
E deixa no lugar um Malasarte
Teimoso cavaleiro que reparte
Colheita que deveras não merece.
Pergunto e sem respostas sigo em frente
Por mais que na verdade ainda tente
Fugir do meu espelho, sou assim,
Medonha face exposta no presente,
O quanto do passado ainda ausente
Não dita a primavera e nem jardim...
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