Descendo cachoeiras e cascatas
Resisto vez em quando ao que pudera
Gerar dentro de mim a imensa fera
E nela descontando tais bravatas
As horas poderiam insensatas
Beberem do que um dia em primavera
Pensara e quando vi se desespera
Enquanto os nossos laços tu desatas.
Resisto ao mais terrível dos momentos,
E sei quantos prováveis sofrimentos
Terei ao me tornar de ti diverso,
E quanto mais eu luto e não consigo,
Cevando a cada não meu desabrigo
No olhar, que sei temido e tão perverso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário