Unidos pelo amor, mesma placenta
Que tanto nos irmana e nos concebe
Presença tão igual, diversa sebe,
E quando em temporais, já nos alenta.
Vencido pela fúria da tormenta
Aonde cada gozo insano bebe
O corpo enaltecendo se percebe
E nem sequer a paz inda o sustenta.
Arcando com meus erros, não prossigo
E tento vez em quando, estou contigo,
Saber de outro momento mais feliz.
Porém ao me perder em senda escusa,
A fúria do vazio me seduza
E faz comigo aquilo que bem quis.
Um comentário:
Belo poeta; parabéns... bjuss até mais...
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