Envolto pelas sombras do passado,
Não tenho mais saída e embora tente
Um tempo tão amargo é o que se sente,
A morte ecoa forte em alto brado,
Reside dentro em mim um duro fado,
E quando outro caminho se apresente
A dor revolve o peito e tão freqüente
Não vejo qualquer rastro iluminado.
Pudesse ver nos olhos deste sol,
A clara sensação, raro farol,
Mas tudo sonegando a fantasia,
Apenas a mortalha inda me resta,
A cena que se vê, dura e funesta
Felicidade nunca mais se via...
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