terça-feira, 8 de novembro de 2011

08/11

O quanto tantas vezes fui feliz,
Jamais reproduzisse novo intento
E sei deste cenário quando eu tento
Vencer o quanto a vida contradiz.

O mundo anunciando a tarde gris
O verso se perdendo em rude vento
A sorte se traduz no pensamento
Versando sobre o quanto nada diz.

Navego sem sentido e direção
Tentando nesta sorte a dimensão
Que possa traduzir alguma luz.

Restando muito pouco ou quase nada
A luta no vazio desenhada
Apenas falsa face reproduz.

2

O gosto alvissareiro da amizade
O verso mais suave que pudesse
A vida nos trazendo esta benesse
Aos poucos alegria nos invade.

E sei da mais dispersa tempestade
E nela todo o sonho que obedece
Restando muito além da mera prece
Prevendo no final a claridade.

Tramara em ilusão cada segundo
E quando de verdades eu me inundo
Respaldos encontrando fortemente.

A vida não recende ao meu passado
E cada novo sonho que ora invado
Traduz o quanto a sorte tanto sente.

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