Amigos, compartilho o mesmo canto
De uma esperança viva em liberdade.
O sonho que se mostra por encanto
Dum povo que preserve em unidade
A força que se entranha, causa espanto
A quem não concebeu tal amizade.
No rosto envelhecido pelo pranto
Quem sabe, num sorriso outra verdade.
Dos índios e dos negros maltrapilhos,
Durante tanto tempo espoliados
Pisando com firmeza novos trilhos
No brado que se mostre temerário
Deixando para trás dias passados
Trazendo um grito forte e libertário!
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