segunda-feira, 14 de novembro de 2011

RONDANDO A NOITE INTEIRA

Rondando a noite inteira, tão sozinha,
Nos bares, botequins e nas adegas.
Nos ombros que não ama, assim se aninha,
As luzes da esperança tu já negas.

Mal vês que uma triste alma , pobrezinha,
Em mares que distantes, não navegas.
Procura por teu corpo. Uma avezinha
Sem ninho, vai morrendo voa às cegas...

Amar-te muito além do que imaginas,
Querer-te em cada novo amanhecer.
São duras, com certeza, nossas sinas...

Tu beijas quem não queres, vou sozinho...
Quem dera, meu amor pudesse eu ter
À noite teus desejos, teu carinho...

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