ESPERANÇA
O quanto necessito da esperança
E nada mais se traz senão tal medo
Aonde cada dia em vão, concedo
A sorte que deveras nada lança,
Mergulho no vazio e ora se trança
O rústico cenário em desenredo
E o tanto noutro tom, deveras ledo
Apenas o nefasto agora alcança
E o medo costumeiro de quem ama
Sagrando num terror o velho drama
Espalha a tempestade e se faz
Ocaso dentre tantos que eu carrego
E neste caminhar atroz e cego
O passo noutro rumo, mais mordaz.
ML
Nenhum comentário:
Postar um comentário