NEFASTA REALIDADE
Somente o que pudesse ser alheio
Aos passos mais constantes ou vorazes
Enquanto a realidade; ainda a trazes
Meu mundo se transcorre em devaneio
E quando novos sonhos eu rodeio,
Porquanto na verdade tu te atrases
Os dias são deveras mais tenazes
E o passo continua em vão recreio,
Nefasta realidade dita normas
E quantas vezes; tomas e deformas
O cântico diverso aonde eu pude
Vivenciando acasos entre quedas
E neste desenhar tu te enveredas
Tomando com certeza e magnitude.
Marcos Loures
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