terça-feira, 6 de dezembro de 2011

NENHUMA SORTE

NENHUMA SORTE

Já não comportaria alguma sorte
A quem se fez diverso e mesmo assim
Procura algum caminho e sei no fim
Da própria solidão que me comporte,

O quanto traduzisse em medo e morte
Tragando todo o sonho dentro em mim
E neste desenhar, tosco estopim
A cada novo instante desconforte,

E o passo rumo ao nada, novamente
Apenas mesmo traço se apresente
Matando uma esperança aonde um dia

Pudesse acreditar noutro momento,
E quando a sorte amarga eu alimento,
Aos poucos também nisto eu morreria.

Marcos Loures

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