VAZIO
Presumo o quanto venha e nada ganho
Perdido entre diversas utopias,
Enquanto as várias sortes são sombrias
Nos erros costumeiros, o passo estranho,
O verso mais suave desde antanho
Marcasse com temíveis ironias,
Os sonhos que deveras tu desfias
E o peso do passado, tão tacanho.
Neste momento tento outra saída
E vejo a mesma história repetida
Nas ânsias e nos zelos infundados,
Os olhos no horizonte se perdendo,
Aonde se quisera este estupendo
Cenário, já rolaram torpes dados...
Marcos Loures
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