sexta-feira, 9 de março de 2012

Fugindo duma noite tão sombria

Fugindo duma noite tão sombria,
Deitado no teu corpo, salvador.
Lá fora, uma cortante ventania,
Aqui dentro sentindo o teu calor...

Quando os anjos aos quais tanto pedi
Remansos e descansos mais que acalentem,
Respostas encontrei estando aqui,
Nos seios e nos braços que me esquentem...

Amada, no teu colo, meu caminho.
Num turbilhão de sonhos e desejos.
Não quero sensação de torvelinho,

Eu quero mergulhar em tantos beijos...
Delírios que, implacáveis, não descansam.
Prazeres que meus olhos sempre alcançam...

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