LUZ DO AMOR.
Qual um sonho de pedra, minha vida,
Passada sem ter brilhos nem esperas.
Deitando sob as luas já perdidas,
Tragando nos meus ares, as quimeras.
Os rotos sentimentos dispersados,
Parecia desfeito em versos ocos.
Os cantos escondidos, mal guardados,
Caindo pouco a pouco, meus rebocos.
No coração de névoas enlutado,
Resquícios esquecidos de paixão.
Atado a tantas dores do passado,
Vivendo sem sentir uma emoção...
Mas vejo, no final, um frágil lume,
Trazendo em manso amor, tanto perfume...
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