sábado, 10 de março de 2012

De tua carne livre e desejosa

De tua carne livre e desejosa,
O gosto mais profano e impudente
Por tanto que te quis voluptuosa
Na cama que sonhei mais indecente.

Teus seios tão macios e famintos,
Teus olhos tão sedentos e vorazes.
Vulcões que já julgara; assim, extintos,
Nas bocas e nas mãos bem mais audazes.

Cevado pelo beijo que prometes
E tramas toda noite em nossa cama.
Ao solo deste amor já me arremetes

Minha alma cravejada não reclama.
E quero neste jogo me perder,
Vencido pelo amor, ganho o prazer...

Nenhum comentário: