As águas dos riachos e dos rios
Os olhos desta deusa apaixonada,
O mundo traz a velha madrugada
Com marcas e latejo destes frios
Nos olhos, pobre deusa, mais sombrios
O medo demonstrando o quase nada
Que trouxe no final uma erma estrada
Formada pelas dores, desafios...
As águas escorrendo nas cascatas
Invadem as florestas, densas matas
A dor qual triste sina vira a tônica
Da vida desta deusa em sofrimento.
As lágrimas descendo, num tormento
Inundam a planície amazônica!
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