Nas lágrimas marcando o belo rosto,
Soluços tão remotos, tantas dores.
Amor que não se trama perde o gosto
Perdendo esse perfume, tristes flores...
Os ritos que fizemos no passado,
Em versos e desejos mais aflitos;
Nas trevas, nos horrores des’perado
Amores se perdendo em infinitos...
As trompas anunciam tempos mudos
Mas sinto uma titânica esperança.
Os sonhos se tomando vão desnudos.
Fazendo com a sorte uma aliança.
Depois de reatados nossos laços,
Mergulho meus amores nos teus braços!
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