Nas delícias do amor, ó minha amante,
Sou o que não percebes mas consentes.
Espera que sorveste delirante
No fundo não sou nada do que sentes.
Mas tua alma infantil sabe quem sou,
Um verso que se esparsa em louco vento
Louva deus que se perde e se restou,
Um gosto adocicado, pensamento...
Recheio de esperanças, rocambole;
No canto de qualquer uma vitrine
De noite teu carinho vem e acolhe,
Mas expulsas nem bem noite termine...
Cavaleiro, corcel que imaginaste,
Na negra solidão que me encontraste!
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