sábado, 10 de março de 2012

Nas vestes que adornavam meu passado

Nas vestes que adornavam meu passado
Em vivas ilusões foi-se meu mundo.
Se sinto meu amor abandonado,
O sono que embarco é tão profundo.

Caminho nos botecos, nas bodegas,
E bebo até não mais poder sair.
Vagando pelas ruas, nas entregas
Encontro esses amores sem pedir.

Mal chego a minha casa, estou vazio.
Ressaca se promete verdadeira.
Na cama, revirando, sinto frio

E deixo esfumaçar a vida inteira...
Sorrindo recomeço minha sina.
O coração deixei em cada esquina...

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