Na terra que encharcara com anseios
Em lágrimas e gozos misturados.
Vertendo cada gota nos teus seios
Rompendo tantos sonhos represados.
Ao ver-te embriagada nos delírios
Que formam um exército sem rumo,
Nas bombas explosões, velhos martírios,
Bebendo no teu corpo todo o sumo...
Recebo teus carinhos canibais
Sedentos e famintos, desespero...
E peço, minha amada, quero mais.
Em toda essa loucura me tempero...
E sugo teu amor, na nossa noite;
Com marcas de prazer e duro açoite...
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