O quanto sou
Servindo como fosse teu capacho
O tempo se traduz em medo e caos
E os olhos na verdade rudes, maus,
Enquanto o que pudera, eu não mais acho,
Seguindo cada curva do riacho,
Encontro nestes mares tantas naus,
E tento na escalada dos degraus
A trama que se veja como um facho,
Equalizando o tanto no vazio
Ecoa dentro da alma o quanto crio
E bebo deste néctar de teus lábios,
Determinando o fim de cada história
A luta se mostrando sem vanglória
Envolta nos anseios bem mais sábios...
Loures
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