Infinitivamente sensual
Doce como serpente que me traga.
Não pense que viver é tão banal
Senão a casa cai, e se estraga...
Quero o teu lado, cego e mais oculto,
Quero o teu gozo manso e tão voraz.
Eu não amei somente um doce fruto,
Muito mais que vencido sou capaz.
Se não soube te amar, que se dane.
Apenas não consinto que se iluda,
A cama que tramamos não reclame,
Que a roupa velozmente se desnuda...
E te quero explosiva e sem juízo,
Roubando em toda cena, o paraíso...
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