Amor que em ilusões sempre se esconde,
Vivemos na saudade do que fomos.
Procuro por teus olhos; mas aonde?
Não vejo nem a sombra do que somos...
Eu sei que te perdi, triste me iludo;
Eu sei que não virás, mas eu te espero.
Um coração sofrido fica mudo
Aos poucos, entretanto, desespero.
E vejo que não tenho quase nada,
Somente as sobras tolas do que fui.
Eu sigo assim teus rastros pela estrada
Minha alma sem carinho, cedo rui.
Não fosse essa esperança, minha amiga,
Não restaria em pé nenhuma viga...
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