Meu peito vai molambo e sem sentido
No escambo de meus sonhos eu perdi,
O quanto não percebo revolvido
A podridão reflete sempre em ti.
O cais que já não tenho refletido
No mar que internamente não mais vi.
O caos em ladainha repetido
Está bem preservado, guardo aqui.
Crepúsculos; espreito dentro em mim.
Nas pústulas que levo; minhas bênçãos
Os dias que pensara serem sãos
Amparam cada passo para o fim,
Saudade vai queimando e já lateja
Dardeja uma ilusão que se deseja...
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