Em ondas, peixes, mares e marés,
Reféns da fria noite que não vinha,
Atando estes grilhões, cortando os pés,
O corte mais profundo sei que tinha.
Olhando tantas vezes de viés,
Mordazes os sorrisos da avezinha
Pousada no meu barco, no convés,
Migrantes esperanças de andorinha...
O tempo vai passando e nada muda,
Apenas a vontade sempre ajuda,
Porém se resumindo sempre em nada.
O barco tremulando em tempestade,
Nos olhos da andorinha, a claridade
Imita em perfeição uma alvorada...
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