O pobre carpinteiro sobrevive
Em todas as misérias, injustiças.
O poder que corrompe sempre vive
Matando dia a dia em vis cobiças.
Aqueles que o venderam continuam
Na pútrida jornada, sem descanso.
Vestidos de senhores sempre atuam
Imolam o cordeiro por ser manso.
Nos governos, igrejas, nas empresas,
Cuspindo em cada filho teu, meu Pai;
Qual fera que mordendo suas presas,
Numa tocaia eterna sempre trai.
Exposto em cada esquina sem perdão,
Vendido como carne em podridão...
Nenhum comentário:
Postar um comentário