Não quero um só carinho se apoplético
Tampouco estas palavras enigmáticas.
Amor se feito em tom quase profético
Trazendo servidões quase emblemáticas.
Um sentimento atroz e tão patético
Deixando minhas pernas sempre estáticas
Meu verso se tornando até caquético
Na busca por melhores, novas práticas.
Na fúria das paixões, sei amazônicas,
As horas vão passando catatônicas
E os dias se perdendo em outro cântico.
Quem dera se pudessem mais harmônicas
Deixando bem distantes as afônicas
Loucuras deste ser sempre romântico...
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