Na delícia divina deste amor,
Que expõe nossos desejos insensatos.
Na noite desta entrega sem pudor
Tomamos de nós mesmos, cristais, pratos...
Sorvendo de teu corpo, tal calor
Que inunde calmamente estes regatos,
Na profusão divina em tentador
Delírio que nos toma em todos atos...
Deste mel que se escorre em tua boca
Inebriar-me até não poder mais.
Na chuva alucinante, tesa e louca,
Rolando sem juízo nos lençóis.
Amor gostoso assim, sempre demais,
Que faz nascer na noite dez mil sóis...
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