Percorrendo teus vértices, natura,
Encontrei as tais sombras que perdi!
Reparei criador e criatura,
No mesmo instante, morte conheci!
Quem fingia viver doce candura,
Lambia-me, dizendo: Estou aqui!
Serpente disfarçada de brandura.
Em fatais sortilégios eu caí.
Agora, agonizante caminheiro,
As cruzes que deixaste me penetram!
As facas que jamais pensei adentram,
Deixando suas marcas e remendas...
Quem sempre parecera verdadeiro.
No fundo não passou de simples lendas!
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