Um coração mineiro desce o rio
E vai para as montanhas, segue a serra.
Calor depois remonta a tanto frio,
Abrigo necessário. Nele encerra
O que sonhara ser quase que estio,
Vasculha o mar distante, ronda a terra.
Da prenda mais bonita, que se enfoca,
O coração sem rumo se bronzeia.
Das terras capixabas, quase poca,
Nos mares cearenses, se incendeia,
Gaúcha com sotaque carioca,
Trazendo o minuano em lua cheia...
Amor é bicho sempre serelepe,
Espera qualquer dia que eu me estrepe...
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